quinta-feira, 20 de maio de 2010

O SER HUMANO: INSATISFEITO POR EXCELÊNCIA!

Há um tempo atrás assisti ao filme Os delírio de Consumo de Becky Bloom, baseado no livro de Sophie Kinsella. Becky uma jornalista financeira escreve sobre como as pessoas devem administrar seu dinheiro, porém, ela mesmo não consegue controlá-lo, é uma verdadeira consumista compulsiva. Ela retrata a maioria das mulheres, e homens também, que nunca estão satisfeitos com o que tem. Saem de casa para comprar um pão de queijo e voltam com um novo aparelho de som.
As pessoas sentem a necessidade de serem saciadas, e quando isso não acontece, o descontentamento é inevitável. Porém, quando o desejo é satisfeito, a vontade cessa, por um tempo, mas logo dá lugar à outra vontade que vem do nada.
Isso geralmente é mais comum entre o público feminino, um sapato, um vestido, um colar, um moreno, uma liquidação (hunnn liquidação), entre tantos outros objetos de desejo, que tomam conta da mente consumista dessas pobres criaturas.
Há várias discussões a respeito do tema, entre elas, o tipo de papel que a publicidade exerce nas pessoas induzindo-as ao consumo, mesmo que não necessitem de um produto, tornando-se assim, fruto do capitalismo.
Mas claro, o consumismo apesar de ser um problema quando viciante, não se compara a vícios como drogas ou álcool. Na verdade, o consumismo só se torna realmente perigoso quando assume proporções exageradas. Mas, até que ponto, somos viciados em nossos confortos mundanos? Ao extremo, acredito.
É visível que todos nós somos viciados em algo, seja um Big Mac, Jonas Brothers, a novela das oito (que começa as nove) ou até mesmo alguém especial, em fim, nossos vícios nos levam a consumir produtos relacionados a eles.
A solução para este ciclo, dizem, é procurar a fonte do descontentamento e entender que ela nunca secará. Somos destinados a alimentar sonhos e desejos, sejam emocionais ou materiais. Fato é, que desde que soubemos controlar os impulsos mais significativos, cada um tem o direito de consumir o que bem entender e o que bem lhe preencher o vazio do momento, mesmo que este seja instantâneo.
Cada um sabe o significado do verdadeiro prazer que aquele objeto ou aquele alguém ocasiona, nem que seja por 10 minutos ou 5 dias. A verdade é que somos eternos insatisfeitos em busca de novas experiências, em busca de substitutos instantâneos, porém, prazerosos.

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